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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Di Carlos Roberto de Oliveira

Crônica



Dicró e Moreira da Silva



Pandeiros calados, cavacos de cordas soltas, o chapéu do sambista amarelou num céu nublado, o coro canta baixo e a roda diminuiu, entristecem homens de boa fé, chorem mulheres esperançosas, pois lá se vai mais um homem de H maiúsculo, homem da raiz do “macho jurubeba”, como nossos avôs que presava por uma barba bem feita e não ligava por um chinelo da “moda bacana”.


Dos discos e fitas, cds e ele chegou até aqui, com humor e bom senso, humildade e bom gosto e amor dedicado à velha cruz de malta.

Dormi um sambista de coração e com pé no chão. Di alguma coisa, di fato, di perto, di bom, di homem, Dicró...

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