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sábado, 13 de agosto de 2011

Vá menino, vá!

Uma Homenagem a Janil Joplin, pois postei ouvindo sua música que retrata uma certa dor e insatisfação.

Não sei bem por quê, mas sábado a noite com uma certa raiva tomando meu coração e minha mente fraca, eu lembrei de Vinicius de Morais onde ele recita um poema em Portugal. E esse poema fala de uma mulher que quer viver e escrever poesias, essa mulher manda recados, pois vai escrever e não que ser incomodada.

Hoje o poeta manda seu recado. Vá menino, Vá!
Vá menino, vá!
Vá menino, vá e diga ao mundo o que viu.
Vá menino, vá e mostre ao mundo o que viu.
Não poupe seus ouvidos nem descanse seus olhos.
Menino! Espere! não esqueça seu calçado!
E vista já sua camisa, é frio e não pegue resfriado!
Na bolsa há suas canções e poesias, suas armas afinal.
Menino disperso, como acha que alcançará o mundo?
O mundo não é pequeno e também não é atoa.
Ele não pára, eles não se cansam, mal nos ouvem.
Como irá falar a eles menino?
Eles não enxergam nem mesmo aquilo que é necessidade deles, menino.
Como irá mostrar a eles?
Menino sacuda o mundo, para mostrar-lhes o que viu.
Menino não sacuda com força, pois do jeito que são distraídos irá machucá-los.
Menino, não agite o mar.
Não assopre forte.
Menino se pensar em fogo, cuidado!
Menino, vá! vá!
Menino. Cuidado! Eles podem lhe contaminar.
Menino?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Assim ele é.


Não há explicação mais uma vez. As vezes você fica dias tentando pensar em algo pra escrever ou criar, mas nada vem a cabeça, derrepente você vê um borrão amarelo e "pimba"...criou-se um belo céu azul. É assim a inspiração do artista, vem de onde menos se espera para criar o que mais o espera.
Assim ele é Meu coração é frágil e doce, não assopre forte nem morda com força, não seja amarga tampouco melancólica, não o aperte mas também não afrouxe demais. Não zombe dele, jamais! Não a deixe confundir-se pela humildade e simplicidade, pois pode lhe dar o maior dos amores, sentimentos de grande sabor, que jamais provou. Afinal, que verdadeiro é o amor? É o que chora? O que machuca e causa dor? Manso sereno, que até esquece? Ou seguro e confiante? sabe-se lá. Se o encontrar agarre-o, mas cuidado... Cada fechadura tem sua chave certa, no amor não há chave mestra.