Páginas

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sua Opnião! Preciso dela

Gente boa.
É você!
Você mesmo, que ta visitando.
Me diz uma coisa. O que achou do novo layout do blog??
Ta legivel?
ta legal? Supimpa?
ou... ta uma merda?
Oque achou? diz pra mim.... Só comentar aí em baixo em COMENTÁRIOS.

falow?

Valeuu!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

UPP Pra quem?


Quando dizemos "Agente não quer só comida. Agente quer comida diversão e arte."
Neste caso quem é o "Agente"?
"Agente" é Madona?
"Agente" é Alicia Keys?
"Agente" é Hugh Jackson?
"Agente" é o morador da Zona Sul?
Creio que este trecho ou melhor a musica não se refere àqueles como as Celebridades e Classe A. Temos um problema real, a diferença social neste país, sim temos esta realidade. Não é dando um "cala a boca" nem mesmo lesando como ja é de costume, como uma "educação" que não é "educada", a "saúde" que não é saúdavel, assim como uma cultura que não é para todos. Como diz aquela famosa frase, "Povo sem educação e cultura é povo mais facíl de manipular."
Neste longo discurso, quero abordar o assunto UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), programa de segurança pública que vem sendo implantado nas favelas do Rio de Janeiro.
Venho refletindo sobre este assunto de forma crítica e recentemente lí em numa revista (Revista JANEIRO n°01 maio de 2010) uma matéria sobre a UPP, o título da matéria é: "UPP os novos Belvederes cariocas".
Minha crítica é sobre a tal circunstâncias e propósitos das UPPs nos morros, não acredito que seja o melhor para a comunidade visto que são implantadas sem que haja outros serviços públicos na comunidade, antes de continuar é interessante fazer uma comparação dos poderes:
Com as UPPs instaladas nos morros, seria um poder substituindo o outro, cuja as únicas diferenças seriam a legalidade do Estado e a não comercialização de drogas, ah, claro a farda, pois como moradores de comunidades onde há UPPs instaladas relatam que a atuação da Polícia é de imposição de ordem, como horário de uso de campos de futebol, dos espaço público de lazer, entre outros. Então, nos perguntamos, Impor ? Quem é quem nessa estória?
A unidade muda aquilo que ja é de costume e prática dos moradores, é o Estado tendo o controle das favelas e dos "favelados" e transformando essas áreas em empreendimento turístico, levando a imagem de que será bom para a comunidade.
Será bom para comunidade??
Vejamos conforme a matéria publicada na revista "Janeiro n°01 Maio 2010", informando os "novos pontos turístico da cidade".

"Se Alguns desses moradores desconfiam da presença de policiais armados, outros já tratam de dar aquela garibada na birosca para receber cariocas do asfalto e turistas dispostos a confraternizar com a comunidade."

"A revista Janeiro destaca programas que podem ser feitos em quatro favelas pacificadas. Algo bem diferente dos "safáris" em jipes na rocinha."

"Santa Marta - [...]Contempla-se uma bela vista das praias de Copacabana e de Ipanema, bem como a Lagoa. Há a opção do plano inclinado gratuito, de 6:30 à 0h."

"Babilônia e Chapéu Mangueira - É possível fazer uma trilha [...] Reportagem recente também destacou as aulas de samba e percussão, bem como as feiras de artesanato."

"Cantagalo - Ausência do trafico trouxe do volta os escaladores, que fazem das rochas um parque de diversões. A vista que desfrutam da pedra poderá ser compartilhada por cariocas e turistas a partir de junho, quando o Governo do Estado espera inaugura o elevador panorâmico de 64 metros. [...] lá haverá um mirante para que se possa apreciar a vista a da Praia de Ipanema e do morro Dois Irmãos.

"Morro da providência - A idéia é transformar moradores em guia turísticos e atrair para a favela mais antiga do Brasil turistas que desembarcam nos transatlânticos na Zona Portuária."

Não sei vocês, mas chego a me sentir mal ao ler isso. Um único interesse do Estado. TURISMO, não está preocupado com a comunidade, não coloca em primeiro lugar o interesse social da favela mas, ao mais novo ramo turístico da cidade.

Só uma intervenção de Segurança Pública em comunidades como a favela não gera mudança, não gera mudança social.
É preciso atuação conjunta de outros serviços públicos, como também sociais, como: Hospitais, Escolas, Centro Culturais, etc.
Não vejo nesse programa um plano de mudança verdadeira a não ser o fato da retomada do poder e controle dessas áreas para serem pontos turísticos, como já dito e também para aumentar a segurança dos turistas que viriam para os próximos eventos esportivos na cidade.
Na revista há um trecho em que comenta, "Estima-se que 30% dos moradores de favelas cariocas sejam beneficiados [...] Entre ações de aproximação com os moradores estão aula de música e capoeira."
Ta brincando né?
Primeiro, me pergunto em que tipo de "benefício" estaríamos falando? Segurança? Emprego? Valorização da área? Educação? Aumento da economia do comércio local?
Na favela há moradores que trabalham nos centro, zona sul, pessoas que movem a econômia da cidade em muitos "%" ao dia, pessoas que não tem sua fonte de renda dentro da favela. São na maioria empregados domésticos, rodoviários, vendedores, zeladores, bombeiros, maquinistas, garis, guarda de trânsito, enfim se o "favelado" resolver não trabalhar, a cidade pára.
Comparando o nível de benefícios para turistas e com os "possíveis" benefícios para comunidade. Quem sai levando mais benefícios? Quem sai ganhando?
Não da pra ter um programa de política assim sem questionar e atuar de forma correta, o problema da habitação, segurança,saúde é real no Rio de Janeiro mas acredito que não é com a UPP que vamos resolver, pelo menos não só com ela.

O que vocês acham?
É um assunto que eu gostaria de discutir, que levantasse uma discução para amadurecermos mais essa crítica, surgindo outras críticas, né?



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Zé - Capítulo 1

Oi Galera... fiquei uns dias sem postar, pois estava enrolado com Projeto de Urbano.


Hoje eu quero começar a postar a história, (na verdade um conto talvez) de um personagem que criei numa madrugada de sábado e que achei legal compartilhar com todos e vou pondo como capítulos, então começo hoje com o primeiro capítulo do "Zé"... e sigo depois com os outros.. é só acompanhar...
Zé é um "muleke", um jovem que começa a passar por novas experiências, essas que muitos de nós ja passamos e com tudo isso entrando como um furacão em sua mente e na sua rotina.
Um conto, que retrata coisas do cotidiano de um jovem.

De verdade, o zé não sou eu. hahahaha....
Fiquem ligados na continuação da história do zé!!
grande abraço.







"José Henrique, ta atrasado menino! Se arruma logo o ônibus já vai passar!"

Era a frase que mais ouvia durante minha época de escola.
Hoje eu me chamo Zé!
Minha mãe vivia me cobrando coisas durante todo o dia, se não tivesse nada, parecia que inventava.
Nos finais de tarde eu pedia para ir brincar na casa de um amigo, que morava nada mais nada menos que ao lado da minha casa, e sem saber o porquê (acredite não era por falta de "por quê?") ela não deixava e era como que aquilo me desse a cada dia mais vontade de ir, mas a única resposta que recebia era um "não" no Maximo um "porque não!".
Vai entender o que, ou melhor, "porque" motivo(s) minha mãe não deixava, eu era muito obediente, cumpria com todas as minhas tarefas.
Mentiras? Não sabia nem o que significava, até hoje não sei, será que é ignorância ou ingenuidade demais?
Cresci (graças a DEUS) e estou prestes a entrar na faculdade, dizem que é a melhor fase da vida, estou ansioso há tempos pra conhecer a melhor fase da vida, já que na primeira série da escola meus amiguinhos da terceira diziam "a quinta série é a melhor fase da vida", na oitava "o terceiro ano é a melhor fase da vida", se na faculdade me disserem que "depois de formado é a melhor fase da vida"...ramm... vou parar de acreditar e de esperar a "melhor fase da vida” e sinceramente já desconfio de que não seja realmente "a melhor fase da vida".
Minha mãe vem me dizer:
- José Henrique.
- É zé mãe!
- Que Zé o que, nome de malandro.
Você presta atenção meu filho, na faculdade você vai se deparar com muitas coisas erradas, cuidado! tem drogas, AIDS, esse negócio ai de "gay", gente que não presta e que vai tentar mudar sua cabeça meu filho. Se lhe oferecerem droga não aceite, se te chamarem de "boboca", "careta", agradeça.
(peraí ela disse "boboca”?)
Confesso que surgiu certo medo, mas não apagou a ansiedade de conhecer “a melhor fase da vida”.
Meu vô, diz que é na faculdade que aprendemos a fazer sexo, coitado mal sabe ele que hoje em dia é requisito entrar sabendo.
Meu pai? Não falei dele ainda?
Ah meu pai fecha comigo, ele até me reconhece como Zé, até ano passado ele comprava “playboy” pra mim, segundo ele dizia que se lembrava de mim quando via na banca (tenho cara de que?) isso me preocupou, me perguntei se seria pela espinhas? Alías espinhas sempre denunciam o que você anda fazendo quando não lhe vêem fazendo.
Quando a família se reúne no domingo, meu pai senta com meu vô e falam sobre futebol, meu vô não entende que pro time ganhar “Valdir” tem que sair, porém meu pai não entende que pra “Valdir” sair é preciso que “Beto” esteja de volante, mas desisti de explicar ja que não entendo nada de futebol.
Aaaah lá vem!
Meu irmão mais velho.
- Zezé!
- É Zé!!!
- Tudo igual moleque.
Já nem preciso continuar a falar dele né?
- Chega pra lá, não precisa ocupar a metade do sofá pra descansar essa bunda!
Bom agora meu irmão participa da conversa, ah o nome dele é Pedro, mas alguns amigos o chamam de Pedrão.
Não sei por que meus pais me deram dois nomes já que meu irmão só se chama “Pedro”, Vai entender.
Nesses dias de Domingo, minha vó prepara junto a minha mãe um almoço que vou te falar. Me faz pecar na gula! E claro coopera pra manter a minha Forma, isso sem falar das sobremesas, vovó diz que pra crescer forte e inteligente tem que comer direito, é um ditado que sigo a risca, já que quero ser forte e inteligente.
Estou em fase de crescimento, todos os dias acho que nasce um cabelinho a mais no meu peito, acho mesmo que é genético não crescer muito, sabe?
Enquanto isso, aguardo um novo dia chegar, a cada dia uma nova experiência e essa semana promete, faço minha matricula na “melhor fase da vida”...Não sei se estou assinando o passa-porte para o inferno ou para o céu já que de um lado é bom e do outro é um antro de maldades e perdições.